Luís Filipe
Vieira conseguiu mobilizar os adeptos do Benfica e angariou um grande número de
sócios. Dou-lhe os parabéns e sem ponta de ironia. Foi um trabalho bem feito e
difícil, sobretudo num cenário de catástrofe desportiva. Mas Vieira em vez de
capitalizar esse sucesso, desbaratou-o. Transformou o Benfica numa espécie de
segurança social para perpetuar o poder deste Presidente. Qualquer verbo-de-encher
em que Vieira visse capacidade de lhe fazer frente passou a receber qualquer
coisa do clube. Não contente com isso, patrocinou uma mudança de estatutos
inqualificável que, diminuiu, e muito, a democracia no Benfica. Os novos sócios
são meras figuras decorativas. Têm só 1 voto enquanto os mais antigos têm 50 e
se quiserem ser dirigentes do Clube só o poderão ser passados 25 anos. Isso até
pode ser um tempo de espera possível para alguém que se fez sócio com 18 anos,
mas intolerável para quem se tornou sócio, por exemplo, aos 50 anos. Dantes,
esse sócio poderia ser dirigente aos 55, mas agora só poderá aos 75 anos!!! Se
era para não lhes dar direitos, para que os quis como sócios? E no mundo de
hoje em que os grandes transformadores são jovens como Mark Zuckerberg
(Facebook), Larry Page e Sergey
Brin (Google) ou Kevin Systrometc (Instagram), o Benfica deu-se ao luxo de os
afastar a todos para viver numa espécie de democracia de inspiração venezuelana.
E tudo com medo de que eu, José Veiga ou José Eduardo Moniz lhe pudéssemos
fazer sombra. Que vergonha! Deixo uma pergunta final: será mais importante ter
25 anos de sócio ou ter um registo criminal imaculado?
A seguir
falarei do êxito da liderança de Luís Filipe Vieira.
És o Bruno Carvalho que nós pensamos?
ResponderEliminarAcho que sim.
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